Terapia de grupo e Capoterapia são destaque no Idade Viva e ganham a simpatia dos integrantes do Programa

Desde o início do mês de fevereiro o Programa Idade Viva está em um novo espaço, com uma infraestrutura adequada para a terceira idade, o Programa vem desenvolvendo diversas atividades sociais, como o acolhimento, oficinas de artes, dança e música, além de atendimentos com especialistas nas áreas da fisioterapia, psicologia, enfermagem, atendimento médico, nutricionista e pedagogos.

São mais de 700 idosos que participam de segunda a sexta-feira na nova sede do Idade Viva. Uma das atividades que vem chamando atenção pela importância de socializar e integrar o grupo é a Terapia de grupo e a Capoterapia.

Segundo o Psicólogo Emanuel Messias, a terapia em grupo é a primeira atividade realizada todos os dias, esse é o momento de ouvir os integrantes do Programa e compartilhar as angústias e sentimentos de cada um.

“A terceira idade é uma fase que normalmente guardam os problemas para si, e esses momentos da terapia em grupo é oportuno para socializar traumas, de trabalhar a importância de si mesmo e com o outro. Em alguns casos, identificamos idosos que precisam de um atendimento específico, nessas ocorrências, eles são ouvidos individualmente”, explicou Emanuel Messias.

A Capoterapia é uma terapia alternativa onde é utilizado elementos essenciais da capoeira adaptadas para pessoas sem o hábito de prática de atividade física ou esportiva. Essa modalidade contribui nas condições físicas, limites e potencializa as características psicológicas individuais dos praticantes.

Acompanhados de diversas músicas, palmas e movimentos ritmados, a Capoterapia proporciona também um ambiente descontraído e motivador. O Professor Silvano José, popular Mestre Parafuso, ministra voluntariamente as aulas de Capoterapia no Idade Viva e garante que tem sido um sucesso.

“Trabalho com a Capoeira há mais de 30 anos e trabalhar a Capoterapia na terceira idade fortalece um dos momentos mais esperados, em que eles cantam juntos músicas de sua época e que ainda são lembradas até hoje. Com certeza utilizando alguns instrumentos da capoeira, como o berimbau, pandeiro, xequerê e outros, levantam a autoestima e resgata as cantigas de rodas através dos movimentos físicos”, explicou.

Clévia Loiola acompanhou sua mãe Jovelina na aula de Capoterapia, ela tem 79 anos e sofre de Alzheimer. Segundo Clévia, essas dinâmicas estão contribuindo de forma positiva no tratamento. “Quando descobrimos essa doença, procuramos um ambiente que ajudasse ela no tratamento, aqui no Idade Viva, além de evitar o sedentarismo contribui para ela conhecer novas pessoas, ocupar a mente e com certeza isso contribui no tratamento da doença”, disse Clévia.

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