Secretaria de Educação promove palestra “Mulheres e Meninas: por uma vida livre de violência”

No mês da mulher, a Secretaria de Educação finaliza as atividades comemorativas com a realização da palestra “Mulheres e Meninas: por uma vida livre de violência”, em parceria com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM, em Barreiras. Na noite de terça-feira, 28, no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, os estudantes da Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Mirandolina Ribeiro Macêdo foram convidados para um bate-papo sobre violência contra à Mulher.

A secretária de Educação, Gabriela Nogueira, subsecretária Cátia Alencar, a diretora da Escola Mirandolina, Neuracir Rosalina, o vice-diretor Romenil Souza, professores e coordenação pedagógica da Secretaria, acompanharam a palestra ministrada pela delegada titular da DEAM, Marília Durães, que informou as mulheres jovens e adultas sobre os principais tipos de violência, apego emocional e material, falta de denúncia e principalmente os casos de feminicídio e atos de agressão ligado ao vínculo emocional entre o autor e a vítima.

A delegada Marília ainda chamou atenção dos homens, especificando os comportamentos, que muitas vezes são considerados “normais” pela sociedade, e que caracterizam violência. A estudante Neidinete, participou tirando dúvidas sobre a pena de prisão para os casos de feminicídio. “É essencial denunciar e procurar os direitos, porque em muitos casos os maridos, ex-companheiros e namorados acabam matando as mulheres. E após a palestra, já sabemos que é crime hediondo e pode pegar pena de até 30 anos”, disse a estudante.

De acordo com a secretária de Educação, Gabriela Nogueira, a violência doméstica deve ser combatida de forma educativa, alertando as mulheres sobre seus direitos e prevenindo para evitar que aconteça dentro de casa.

“Esse é um momento de conscientização e educação sobre os direitos, proteção e cidadania. Estamos orientando nossos estudantes sobre a importância das mulheres vítimas de violência consigam quebrar esse ciclo, seja por elas, pelas famílias ou pelos filhos que, se presenciarem ou souberem do crime, possam interferir e auxiliar, orientar e apoiar as vítimas a desvincularem dos agressores, sem culpá-las ou sem normalizar a situação”.

No final, a delegada Marília informou sobre o atendimento da rede de proteção feminina em Barreiras, entregando aos estudantes do EJA um folheto educativo com endereço e telefones úteis para denunciar agressões contra à mulher.

Dircom/PMB- 29.3.2023
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