Mês da Mulher: I Mesa Redonda “Refletindo sobre a Violência contra a Mulher” é realizada em Barreiras

Na manhã desta quinta-feira (10), foi realizada no Museu Municipal Napoleão de Matos Macêdo a I Mesa Redonda – Refletindo sobre a Violência contra a Mulher, com o objetivo de propor e debater ações, políticas públicas sobre a temática do que ainda precisa ser feito para que a violência contra a mulher seja cessada, apesar de tantos instrumentos de proteção vigentes. Essa ação foi uma iniciativa da Prefeitura de Barreiras, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer, através da Diretoria de Cultura e Museu Municipal Napoleão de Matos Macêdo.

Compuseram a mesa de diálogo a magnífica reitora da Universidade do Estado da Bahia, Adriana Mármore; secretária de Educação, Gabriela Nogueira; subcomandante da Ronda Maria da Penha, Ten. PM Vieira; secretária de Assistência Social e Trabalho, Karlúcia Macêdo; ex-diretora do IFBA, Dicíola Baqueiro; além das representantes do CRAM, Seplan e sociedade civil.

A Lei Maria da Penha que assegura à mulher vítima de violência física, psicológica, moral, patrimonial e sexual, e além disso, proporciona um amparo legal, com a concessão de medidas protetivas à vítima que esteja em situação de risco, foi destacada pela subcomandante da Ronda Maria da Penha, que falou sobre a atuação da Rede de Proteção no município.

“Através da Ronda Maria da Penha, nós temos como objetivo assegurar as medidas protetivas. É um trabalho de fundamental importância, porque, após a sua implantação em 2018, nós estamos conseguindo baixar os índices, mais ainda há muito a ser feito, ou seja, é de fundamental necessidade discutir o tema e pensar em propostas de enfrentamento a essa forma de violência e a Polícia Militar está para contribuir”, destacou a Ten. PM Vieira.

Para a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, os avanços no enfrentamento à violência contra a mulher reclama uma mudança cultural. “Penso que essa questão social perpassa por uma mudança cultural. É bem verdade que na última década avançamos na construção de uma rede se proteção para inibir e publicizar os atos de violência contra a mulher, seja no campo do direito, da assistência social, da saúde, mas a educação, pode e deve atuar mais ostensivamente como fonte para mudança dessa cultura, no sentido de trazer para a educação básica os conteúdos voltados para o desenvolvimento emocional e de valores, que fortaleçam as relações entre os gêneros, mitigando as diferenças que historicamente diminuem o seu papel na sociedade”, destacou Gabriela Nogueira.

Ao longo da conversa, outras questões foram levantadas pelas convidadas, como os diversos tipos de violência além da agressão física, a  agressão moral e patrimonial e as consequências trazidas. Destacando a atuação da Secretaria de Assistência Social e Trabalho, a secretária da pasta, Karlúcia Macêdo, em sua fala fez uma contextualização dos serviços que são ofertados pela Assistência Social e amparam essas mulheres vítimas de violência, bem como sobre a busca e a luta das mesmas pelo seu espaço, pelos seus direitos, e também pelas suas particularidades.

Ainda estiveram presentes a subsecretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Cátia Alencar, a diretora de Cultura, Emília Moreno e a coordenadora do Museu Napoleão de Matos Macêdo, Fabiane Almeida.

Dircom/PMB 10.03.2022

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