Segundo dia da Festa Literária de Barreiras: Um celeiro de arte e cultura

O segundo dia da Festa Literária de Barreiras (Flib) continuou a celebrar a diversidade cultural e literária em vários pontos da cidade, reafirmando o evento como um espaço democrático para todas as idades e interesses. Parte das comemorações dos 133 anos de Barreiras, a Flib ofereceu uma programação rica e variada, com atividades que abrangem teatro, música, artes plásticas e, claro, literatura.

Na manhã desta sexta-feira (24), os visitantes tiveram a oportunidade de explorar uma ampla gama de atividades na Praça Castro Alves, no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, no Museu Napoleão Mattos de Macedo e no Clube ABCD. A programação incluiu exposições, oficinas e debates, destacando a importância das vozes femininas, tema central da Flib deste ano.

Na Praça Castro Alves, um grupo de professoras e mães da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) apresentou uma mostra de crônicas intitulada “Vozes Maternas na Literatura”. Essas crônicas narram a realidade de conciliar as responsabilidades de mãe e educadora. “Cada docente que é mãe escreveu uma crônica sobre uma situação do seu dia a dia de trabalho relacionada à maternidade. Quem visitar nosso estande poderá ler e se identificar com essas histórias, que são às vezes divertidas, mas também desafiadoras”, explicou a professora Ariela Werneck.

No Museu Napoleão Mattos de Macedo, uma oficina de artesanato em crochê, coordenada pela professora Rosanete Reis, reuniu mulheres desde o primeiro dia da Flib. “O que nós queremos é mostrar que a arte está presente em todas as partes. Aqui, essas mulheres se encontram para compartilhar um pouco de suas histórias e reforçar a importância do papel delas na sociedade”, disse. As participantes aprenderam pontos básicos de crochê, valorizando o trabalho artesanal e fortalecendo os laços comunitários.

Ainda no museu, uma roda de conversa com o historiador Yuri Barros abordou os desafios da preservação da história e memória de Barreiras. O evento contou com a presença de historiadores e museólogos locais, fomentando um debate enriquecedor sobre a importância de manter viva a história da cidade.  No Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, a programação continuou com apresentações teatrais, rodas de conversa e outras atividades culturais. O público, formado por estudantes e comunidade em geral, pôde participar ativamente, conhecendo mais sobre a história da literatura e o papel da mulher nesse contexto.

Organizada pela Secretaria de Cultura de Barreiras, a VII edição da Flib segue até o sábado (25) com apresentações musicais, declamações de poemas e poesias, exposições de trabalhos e obras literárias, lançamentos de livros, proporcionando um encontro de culturas, saberes e experiências, e reafirmando a importância da arte e da literatura como ferramentas de transformação social.

Dircom/PMB – 24.05.2024

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