Com apoio da Prefeitura de Barreiras, Projeto ‘A Cor da Cultura: Ogunhê’ realiza mostra de cursos da Dança Afro-brasileira

A noite de sexta-feira (23) foi repleta de cores, músicas e muita dança representando a cultura afro-brasileira no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, no centro histórico de Barreiras. E foi com o objetivo de mostrar essa diversidade cultural, que o projeto ‘A Cor da Cultura: Ogunhê’, da Casa de Pai Ogum, apresentou o espetáculo: ‘Cultura Afro-brasileira – Nossos guias, nossa fé e nosso axé’. O Projeto contou com o apoio da Prefeitura de Barreiras, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, dentro do Projeto Cultura e Arte por Toda Parte, sendo este um dos projetos contemplados no primeiro Edital de Cultura de 2019.

Contemplado pelos acadêmicos da Universidade Federal do Oeste (UFOB), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), pelo representante do Conselho Regional da Juventude, Anderson Barbosa, representantes de Terreiros e sociedade civil de Barreiras, a culminância do projeto mostrou a importância do protagonismo juvenil e, sobretudo, a luta pelo respeito e combate à intolerância religiosa.

A professora Larissa Martins que ministrou o curso Dança Afro-brasileira entre os meses de julho e agosto no bairro Santa Luzia, fez questão de participar das apresentações vestida de Deusa do Ébano. “Durante esses dois meses quis passar a história do meu povo negro e as danças dos orixás através dos contextos históricos do negro no Brasil. Agradeço o apoio incondicional da Prefeitura de Barreiras por prestigiar projetos como esse, foi um curso muito proveitoso, os estudantes inscritos participaram ativamente”, destacou Larissa.

As apresentações de dança envolveu a capoeira, samba de roda do recôncavo, dança dos orixás (Oxum, Iemanjá, Ogum e outros), danças das rainhas de blocos afros, dentre outras. Para Letícia Juliana Matos, que participou do curso, a valorização do negro deve ser reconhecida com frequência. “Muito satisfeita com o curso, foi muito proveitoso. Aprendi inclusive a me encontrar como negra, valorizando a atuação constante do negro no Brasil que vai além das danças”, relatou.

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