Biblioteca Municipal Folk Rocha comemora Dia da Consciência Negra com apresentações afro culturais, capoeira e valorização da beleza negra

Uma extensa programação nesta sexta-feira, 22, no Palácio das Artes na Praça Castro Alves, marcou as comemorações do Dia da Consciência Negra preparada pela Biblioteca Municipal Folk Rocha, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Estudantes do Colégio Municipal Costa Borges, Centro Educacional Sagrado Coração de Jesus, Escola Municipal Francisco Joaquim de Lima do bairro Boa Sorte e Escola Municipal Miguel Pereira Gomes do povoado do Tatu abrilhantaram o evento, com apresentações artísticas, culturais e musicais do movimento afro-brasileiro.

Na abertura, a diretora da Biblioteca, Liana Areas agradeceu aos artesãos que fizeram as exposições de obras artísticas, oficinas de caricaturas, de biscuit, fuxico e cosméticos naturais. Telas produzidas pelos usuários do programa CAPS-AD II também fizeram parte da exposição “Tela Viva”, retratando sentimentos e as cores da África. A capoeira e samba de raiz foram apresentadas pelos professores Olavo e Eder que socializaram o projeto “Angola tá chamando”, contemplado no Chamamento Público edital 01/2019 de incentivo à cultura.

“Estamos vivenciado aqui, não apenas o Dia da Consciência Negra, mas sim a valorização do ser humano, a verdadeira consciência humana. Conseguimos reunir escolas, artesãos, músicos, artistas e estudantes em um só lugar, para mostrar como é linda a cultura, as cores, a gastronomia e toda influência da África na Bahia. Compartilhamos do mesmo sentimento, porque somos todos negros e brasileiros”, ressaltou Liana.

O Centro Educacional Sagrado Coração de Jesus trouxe um pouco da dança africana com o ritmo quizomba e as estudantes trajadas com roupas, adornos e cores fortes, representaram a beleza das mulheres negras. As estudantes da Escola Municipal Miguel Pereira Gomes se expressaram com danças, músicas e homenagens ao movimento Zumbi dos Palmares.

O diretor de cultura, Lucas Barreto, elogiou toda movimentação cultural e envolvimento das escolas. “É um momento de socialização, de inspiração e principalmente de integração cultural, promovido pela equipe da Biblioteca Municipal Folk Rocha. A presença das escolas, artesãos, capoeiristas e participantes, reforça nosso objetivo de sempre promover reflexão a respeito de racismo, igualdade social, inclusão do negro na sociedade, e respeito a religiões e cultura de matrizes africanas”, disse o diretor.

Na área externa, a Associação Barreirense de Artesanato (ASBAF), Casa do Trabalhador e artesãos independentes comercializaram camisetas, bijuterias e produtos relacionados à cultura africana. Ainda durante as apresentações, o Colégio Costa Borges distribuiu uma deliciosa feijoada, que é um dos pratos mais referenciados da gastronomia africana.

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