Primeiro Ponto de Cultura de Barreiras será inaugurado nesta quarta-feira, 22

O Ponto de Cultura Flor do Trovão, primeiro de Barreiras, será aberto à população nesta quarta-feira, 22. O espaço, localizado no Loteamento Antonio Geraldo (antigo Lavosier) oferecerá, durante o período de inauguração (até domingo, 26), uma ampla programação cultural, com oficinas, saraus, apresentações artísticas e teatrais.

Pontos de Cultura são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural que desenvolvem e articulam atividades culturais em suas comunidades e em redes, reconhecidos e certificados pelo Ministério da Cultura por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva. O projeto de Barreiras foi envidado à Secretaria de Cultura da Bahia pela ong Dignivida, em 2014. Após aprovação, terá a vigência de três anos para o desenvolvimento de atividades educativas e culturais.

De acordo com Gelson Vieira, assessor cultural da Dignivida, durante os próximos três anos no Ponto de Cultura estão previstas diversas atividades e oficinas, com ênfase a área teatral. “Vamos dar destaque ao teatro, porém, dialogando com outras áreas do conhecimento. Já estão agendadas oficinas de multimídia e de captação de recursos para projetos culturais”, explica.
Ele esclarece ainda que as oficinas têm como público alvo integrantes da rede de assistência social do município, mas, qualquer pessoa pode participar das atividades do Ponto de Cultura Flor de Trovão. As inscrições terão início logo após a abertura oficial do espaço. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (77) 99993-3847.

Sobre o nome Flor do Trovão: O nome do Ponto de Cultura de Barreiras é uma homenagem à flor que carrega o nome da cidade, Amaryllis Barreirasa, conhecida como o lírio de Barreiras, de cor vermelha e haste esverdeada. No livro “Barreiras, Bê – A, … da Barra prá cá!” de autoria do médico Luiz Gonzaga Pamplona, o autor narra que o engenheiro agrônomo Ernesto Miranda Neto, colheu uma mostra da planta e enviou para o Centro de Análise Botânica da Califórnia, Estados Unidos. O pesquisador deste Centro, o botânico Hamilton P. Traub plantou as sementes recebidas e em 1953, classificou a planta até então desconhecida com o nome de Amaryllis Barreirasa, em homenagem à cidade de Barreiras/BA.

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