Técnicas do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC (Autarquia vinculada à Secretaria de Cultura de Estado (Secult/Ba) ministraram curso de educação patrimonial aos gestores da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, nesta quarta-feira (30). A programação do Projeto Diálogos Patrimoniais, que iniciou na terça-feira (29), com visita a pontos históricos importantes de Barreiras dá suporte para promoção de ações de proteção ao patrimônio histórico, artístico, ambiental e cultural do município, conforme estabelecido por lei.
O encontro, conduzido por Daiana Sacramento e Roberta Ventura, foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Educação, com a presença também de representantes das Diretorias de Cultura e Turismo, museu, departamento jurídico e membros da secretaria, que puderam conhecer aspectos sobre registro, tombamento, identidade, formação de educadores e alunos em defesa da valorização do patrimônio histórico.
Atualmente, o IPAC atua como mediador, ouvindo os representantes dos municípios para que eles definam qual a contribuição e a necessidade do tombamento patrimonial na preservação da identidade cultural de cada localidade. “A educação patrimonial abre todas as ações futuras a serem realizadas dentro o IPAC. Hoje, com o apoio do IPHAN, chegou-se à conclusão de que o órgão é apenas um mediador e chega para dialogar sobre qual o interesse em fazer o tombamento, o porquê, a história do patrimônio, e a partir daí orientar, esse diálogo também é educação patrimonial”, destacou Daiana Sacramento, coordenadora de Educação Patrimonial do IPAC.
Segundo o diretor municipal de cultura, Lucas Barreto, a iniciativa já era um anseio da gestão, que vinha mantendo contato com o IPAC para realizar o encontro, que passou em 2019, por 15 municípios. “Esse 1° encontro com as educadoras do IPAC foi fundamental para compreendermos o processo de tombamento de um patrimônio e tudo que isso envolve. A partir de agora, faremos um estudo, mapeamento, dos nossos patrimônios, com vistas a identificarmos as suas características iniciais, se ainda se permanecem preservadas, e assim darmos início aos processos de tombamento”, informou Lucas Barreto.
