Equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Barreiras se revezam durante o dia e à noite, em esquema ininterrupto na busca ativa por animais de grande porte soltos nas ruas da cidade. Nesta quarta-feira,21, oito equinos foram capturados no Parque Lacerda e Vila Brasil, os animais foram encaminhados para o Zoonoses onde permanecem até serem retirados pelos proprietários, ou, após sete dias – prazo máximo de permanência – são entregues para adoção.
Segundo o coordenador do Centro de Controle, Antonio Luiz Pedrosa, uma média de 100 animais são apreendidos mensalmente. Ele diz que após o decreto 400/2015 que estabelece multas diárias para permanência dos animais recolhidos, o numero caiu em alguns pontos da cidade. “Houve uma redução principalmente nas BR’s, onde os proprietários soltam os animais para se alimentar da grama dos canteiros que cercam essas vias”, fala.
Porém, em bairros periféricos ainda é grande o número de animais que circulam em ruas, praças e até calçadas. “É importante esclarecer que nosso papel é fiscalizador, cabe ao proprietário entender que existe uma lei e que a responsabilidade de manter estes animais em condições adequadas tanto sanitárias quanto de infraestrutura, é dele”, esclarece o coordenador.
Os animais recolhidos no Zoonoses somente poderão ser retirados após o exame de anemia infecciosa. Os casos de resultados reagentes para a doença são encaminhados para a eutanásia. O custo com o exame é de responsabilidade do proprietário assim como o pagamento da hospedagem no valor de R$ 100,00 a diária pela manutenção do animal, sendo o limite máximo de sete diárias.
É recorrente os animais soltos na rua apresentarem péssimas condições físicas, devido aos maus tratos e à deficiência alimentar. No Centro de Zoonoses recebem cuidados veterinários, água limpa e alimentação à base de feno. “O feno oferece os níveis de proteínas necessários ao bem estar, porém, é relativamente caro, assim como toda a manutenção. Estes animais saem daqui muito melhor, mas este custo é alto para o Município, daí a necessidade da cobrança da hospedagem”, explica Antonio Luís.
