Usuários do CAPS de Barreiras participam de intercâmbio cultural e aprendem técnicas teatrais na Escola Municipal de Teatro

A tarde dessa segunda-feira, 24, foi de muito bate papo e de aprendizado para os usuários do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. Os 20 usuários que fazem parte do grupo teatral do CAPS ficaram atentos aos ensinamentos do professor Osmar Mendes, que abordou as principais técnicas do teatro do oprimido e teatro de rua, que mostra a realidade dos personagens invisíveis e que em muitas vezes, são passados despercebidos, como o operário, catador de lata e os trabalhador em geral.

“Essa iniciativa da coordenação do CAPS é muito interessante, porque no teatro é trabalhado o interior, os sentimentos mais profundos e a liberação do entendimento social, que ajuda muito os integrantes. Aqui no palco buscamos a essência do indivíduo, com essas personagens especiais nessa tarde, e apresentando as técnicas trabalhamos a mente, o que faz cada um se sentir útil e importante no dia a dia”, disse Osmar Mendes, professor especialista em teatro.

O teatro busca passar uma mensagem, contar uma história, e foi em círculos, fazendo expressões com o rosto e corpo que os usuários do CAPS iam aos poucos entrando em cena. O palco no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho foi transbordado de diversidade e autenticidade através das brincadeiras, e eles aprenderam na prática dicas de interpretação corporal.

Conforme a coordenadora de saúde mental do CAPS, a visita realizada no palco do Centro Cultural pelo grupo de teatro que acontece na sede do Centro de Atenção Psicossocial uma vez por semana, teve como principal objetivo inseri-los no espaço real do teatro e com profissionais habilitados, momentos oportunos que fazem toda diferença no cotidiano de cada integrante.

“Todas as segundas-feiras temos a oficina de teatro dentro do CAPS, e esse momento de interagir o usuário para conhecer pela primeira vez o palco de um teatro é super importante, porque faz parte do projeto terapêutico singular. O tratamento não é feito somente com medicação, é também com esses momentos de inclusão. Nós já realizamos algumas atividades artísticas em praças e nas festas temáticas do CAPS, a ideia agora, é fazer uma apresentação no Centro Cultural”, relatou Denny Samper.

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