A magia do tradicional cordel nordestino foi o toque especial utilizado no primeiro material impresso sobre educação de ambiental lançado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Barreiras na noite de quinta-feira, 04, durante a 31ª EXPOAGRO. A produção intitulada: “o acordo dos bichos e do agricultor pelo direito à obra do criador” é uma realização da Prefeitura em parceria com o Sindicato Rural de Barreiras, Granflor Agroflorestal, Schmidt Agrícola, Oilema, Grupo Horita e Passo Fundo Agro. A criação literária é da jornalista Catarina Guedes da agência Agripress.
“Foi um prazer imenso fazer este trabalho, porque acredito na conscientização das pessoas através da literatura. Eu queria muito que esse formato que é tão nosso seguisse adiante, porque o cordel não pode morrer”, disse Catarina Guedes.
Participaram do evento, o Prefeito Antonio Henrique e os deputados João Leão, Jânio Natal e Luiz Argolo que foram uníssonos em ressaltarem a importância do trabalho que será desenvolvido pela munícipio nas escolas. Diversas lideranças políticas do oeste baiano, instituições ligadas à produção agrícola e preservação ambiental também estiveram presentes. Segundo o Secretário de Meio Ambiente Nailton Almeida, a literatura é um grande instrumento de conscientização, principalmente para o público das escolas.
“Esse texto retrata perfeitamente, de forma dinâmica e acessível para todos os gostos e idades, conceitos de sustentabilidade, legislação e reserva ambiental. É tudo retratado de uma forma bonita e gostosa de ler e ouvir, em uma linguagem muito popular do nosso nordeste brasileiro”, destacou Nailton Almeida.
O cordel foi lido em um pequeno recital durante o lançamento.
O que conta o enredo: Uma contenda divertida se forma entre os animais do cerrado e um produtor rural que expandiu suas lavouras sem critério, não preservando os locais estratégicos para o equilíbrio do meio ambiente, as APPs, pondo em risco não apenas a sobrevivência dos vizinhos, como a sua própria. Na iminência de uma guerra entre bichos e homens, surgem personagens como o gavião, a coruja-buraqueira, o lobo-guará e a onça-pintada, cada um, conforme seus instintos, mais ou menos belicoso.
Parte da diplomática coruja a ideia de um acordo de convivência, e eles tratam de definir os deveres de cada um para uma ocupação racional e sustentável do espaço.
Fonte: Dircom
