Campanha Respeita as Mina fortalece trabalho da Rede de Proteção às Vítimas de Violência em Barreiras

A capacitação das pessoas que estão na linha de frente no enfrentamento à violência contra as mulheres é foco do encontro

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) realiza, nesta terça-feira (13), durante todo o dia, no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, uma capacitação para as pessoas que trabalham no enfrentamento à violência contra as mulheres em Barreiras. O evento integra a programação do mês da mulher e a Campanha ‘Respeita as Mina”, lançada em 2017 pela SPM-BA, em Salvador e estendida aos municípios baianos.

Durante a abertura, a secretária de assistência social, Karlúcia Macêdo enfatizou o papel do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), de Barreiras que, por meio de uma equipe composta por psicólogas, advogadas e assistentes sociais, acolhe, orienta e acompanha mulheres vítimas de violência. “Nós só temos a agradecer os parceiros como a Ronda Maria da Penha e as polícias, pelos encaminhamentos de mulheres em situação de vulnerabilidade, juntos, garantimos a autonomia dessas mulheres e as condições necessárias para romper o ciclo de violência”.

A capacitação tem como foco orientar os profissionais das áreas da saúde, educação, segurança pública e assistência social que integram a Rede de Proteção às Vítimas de Violência e, torná-los capazes de disseminar aos demais integrantes das redes, informações que busquem o enfrentamento às situações de violência. “É fundamental as redes estarem integradas para retirar estas mulheres do ambiente que as torna vítimas, com foco na sua autonomia”, explica a coordenadora do CRAM, Fabíola Bonfim.

Para a facilitadora do encontro e assessora técnica da SPM- BA, Ivana Almeida da Silva, esses encontros podem ser o início de um processo de transformação necessária para quem trabalha com o enfrentamento da violência. “Vamos mudando nossas posturas a partir do momento em que reconhecemos nossos erros, nosso trabalho é de acolher adequadamente e não de julgar. Por isso a importância de revermos uma série de padrões morais, para assim, estarmos prontos para bem acolher”, disse.

  • Compartilhe:

Pular para o conteúdo